Google

A jabuticabeira


Vamos conhecer sobre Jabuticabeira:

A jacabuticabeira é uma fruta que tem sua origem no Brasil, sendo a nossa Mata Atlâtica o seu habitat originário. Mas também podendo ser encontrada nos Estados de Minas gerais, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, e Também na região nordeste,além de outras regiões.

Caracteristicas:
A jabuticaba tem um formato arredondado e uma coloração roxo-escura. Sua polpa branca possui algumas pouquíssimas sementes e é de sabor doce e grandemente apreciado.
Floração
As jabuticabas surgem nos meses de agosto a setembro e de janeiro a fevereiro. A safra, embora dure pouco, é abundante.
Várias espécies:
Existem cerca de 12 a 15 diferentes espécies de jabuticaba.
A mais comum delas é a Sabará, sendo essa espécie, grandemente produtiva e a mais apreciada. Além dessa, outras espécies muito cultivadas são a Paulista, Branca, Rajada e Ponhema.

Cultivo:
A jabuticabeira prefere solos profundos e ricos em matéria orgânica. Exige muita água. Desenvolve-se em qualquer tipo de clima e solo. O crescimento é lento e 0 plantio deve ser feito na época das chuvas, por sementes e enxertia.

Propagação:
A jabuticabeira pode ser propagada por sementes, por estaquia, por enxertia; embora mais precoces que as plantas pé-franco os enxertos produzem plantas de copas menores e menos produtivas.

Obtenção de Sementes: Os frutos fornecedores de sementes devem ser colhidos em plantas boas produtoras, precoces e isentas de pragas e doenças; a seleção do fruto subordina-se à forma, tamanho, coloração e natureza da superficie segundo caracteristicas da espécie. As sementes obtidas devem ser bem constituidas, vogorosas e sadias, na sua escolha, eliminar 28 a 30% delas (mal conformadas e chochas). Um g. de semente pode conter de 40 a 50 unidades. Após romper sua casca (c/canivete ou unha) aperta-se o fruto para obter-se a semente envolta pela polpa; esta é eliminada deixando-a fermentar por 24 horas ou lavando-a com cal em peneira ou esfregando-a sobre peneira ou espremendo-a em saco de pano (tecido ralo). Em seguida a semente é espalhada sobre papel absorvente ou pano e colocada a secar à sombra. Por perder poder germinativo facilmente a semente deve ser posta a germinar até 5 dias após a sua obtenção

Formação de Mudas:
Via sementes: em canteiros de terra em sacos plásticos: Canteiros: para semeio de grandes quantidades de sementes. O canteiro deve ter 1,2 m. de largura, comprimento variável; a terra composta de 1 parte de areia, 1 parte de terra argilosa e 4 partes de terra de mata (fértil), com supeficie destorroada a aplainada. O semeio é feito a 1-2 cm. de profundidade, com espaçamento 30 cm. (entre linhas) e 10 cm. (entre sementes).
Abre-se sulcos transversais, semeia-se, fecha-se sulco e irriga-se bem. A germinação ocorre em 15 a 30 dias: 6-12 meses após o lançamento das primeiras folhas a muda com 15 cm. de altura é repicada para viveiro ou para saco plástico com terra bem estercada. Dois meses antes da repicagem o leito do canteiro deve ser preparado; nele abre-se sulcos com 20 cm. de profundidade e que recebem 100 g. de superfosfato simples misturados a 6 Kg. de esterco de curral para cada m. de sulco.

A repicagem é feita num espaçamento de 80 cm. x 40 cm. Ao atingir 60 cm. de altura a muda estará apta do plantio em campo. Para acelerar o desenvolvimento da muda em canteiro e viveiro pode-se preparar mistura de 30 g. de ureia, 30 g. de cloreto de pótassio e 50 g. de superfosfato simples, toma-se 5 gramas dessa mistura e dissolve-se em 10 l. de água. Aplica-se ao solo ao lado plantinha de 15 em 15 dias, a partir das primeiras semanas pós emergencia.

Sacos Pásticos: o substrato para enchimento do saco é semelhante do da terra para leito do canteiro, substituindo 1 parte de terra por 1 parte de esterco. O semeio e tratos são similares aos do canteiro. As dimensões do saco devem ser 15 x 25 ou 18 x 30.

Vias Estacas: na primavera retira-se da planta ramo com 80 cm. de comprimento com 5-7cm. de grossura, aponta-se sua extremidade inferior, lasca-se em cruz e, com marreta, enterra-se 2/3 da estaca, irrigar.

Plantio:
Irrigar um pouco o fundo da cova e colocar o torrão com a muda (mantendo colo da planta 5 cm. acima do superficie) na cova e encher cova com mistura terra / adubo. Fazer pequena bacia, em torno da muda, irrigar com 20 l. de água e colocar cobertura morta (palha, capim seco) em 5 cm. de altura

Tratos Culturais:
Ervas: efetuar capinas em "coveamento" a plantas; manter ervas daninhas sob controle.

Podas: eliminar galhos que tendam a "fechar" a copa para facilitar arejamento e penetração de raios solares. Eliminar galhos secos, doentes, tortuosos e mal-distribuidos. Na formação da copa eliminar ramos da base do caule para que a copa fique a 80 cm. ou mais de altura do solo.

Adubação:
anualmente, no período das chuvas, adubar cada planta com 20 l. de esterco de curral mais 300 g. de superfosfato simples + 200 g. e cloreto de potassio, com leve incorporação. A cada 2 meses aplicar 50 g. de ureia à planta e incorporar.

Consorciação: leguminosas não trepadeiras de pequeno porte, (feijão, amendoim e soja) são indicados para o consorcio
Pragas e Doenças -
Pragas:

Cochonilhas: Capulinia spp, Homoptera, Asterolecaniidae. Sem carapaça, recoberto de pó branco, o inseto localiza-se na casca de tronco, galhos e ramos e pagina inferior das folhas.
-Controle: com luvas ou pedaços de aniagem friccionar galhos e ramos para expor o inseto; em seguida pulvereza-se óleo mineral a 1% a 1,5% ou óleomineral (750cm3) + diazinom 60 E (100 cm3) ou malatiom 50 CE (200 cm3).

Broca-das-Mirtáceas: Timocrata albella (Zeller 1839) Lepidoptera, Stenomidae. O adulto é mariposa de corpo e asas brancas; a lagarta desenvolvida tem coloração violeta e 25-35 mm. de comprimento. Agromeração de excrementos e pedaços de casca ligados por fios de seda em tronco e ramos são sinais da praga.
-Controle: tira-se a camada de excremento e injeta-se 2-3 cm. de gasolina ou paratiom no orifício e fecha-se o orifício com barro ou cera de abelha.

Gorgulho da Jaboticaba: Conotrachelus myrciariae (Marsh, 1929) Coleoptera, Curculionidae - Adulto, besouro amarelado e larva (lagarta) branca, sem pernas, que alcança 9 mm. de comprimento. A lagarta devora polpa e sementes.
-Controle: Catação / destruição de frutos atacados, pulverização de frutos com Fentiom 50 CE (200 / 100 l. de água) ou Paratiom 60 E (100 ml. / 100 l. de água).

Doenças:

Ferrugem: Puccinia psidii Wint. (fungo) - Doença afeta folhas, botões, flores, frutos e ramos; manchas necroticas circulares. cobrem-se de massa pulverilenta de cor amarelo-vivo (frutificações do fungo).
-Controle: pulverizações com calda bordalesa ou fungicidas cupricos ou com mancozeb ou benomyl.



BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

MATTOS, JOÃO MATTOS - JABOTICABEIRAS
Publicação IPRNR Nº 10 - Porto Alegre 1983
Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

CASA DA AGRICULTURA
Jabuticabeira, Planta Nativa V.2 Nº 6 nov/dez/1980
São Paulo

F.A M. MARICON
Inseticidas e seu emprego no combate às pragas
Biblioteca Rural - Livraria Nobel S/A

REVISTA TODA FRUTA
Vol. 4 Nº 39 outubro/89

Cultura - Limão Tahiti



Botânica/Descrição/Composição:


- O limão Tahiti é propriamente uma limeira ácida conhecida por Citrus latifolia, (Tanaka), Dicotyledonae, Rutaceae.


- Com porte médio a grande a planta é expansiva, curvada, vigorosa; as folhas adultas têm cor verde e são lanceoladas e as folhas novas e brotos tem cor purpurea. A floração ocorre ao longo do ano (principalmente setembro e outubro); os frutos são ovais, oblongos ou levemente elípticos, casca fina, superfície lisa e cor amarelo-pálida na maturação. Estão maduros em torno de 120 dias após a floração; as sementes são raras ou ausentes.

- O suco representa 50% do peso do fruto; tem teores médios de 9% (brix), acidez em 6%, 20 a 40 mg de ácido ascórbico (Vit. C).

Usos do Limão Tahiti:
- O suco do limão Tahiti é usado em culinária, na limpeza e preparo de alimentos (carnes, massas, bolos, confeitos) e no preparo de refresco - limonada.

- Em medicina caseira o fruto é utilizado como auxiliar no tratamento de gripes e deficiência de Vit. C.

- Óleo da casca do fruto é aromático.

Necessidades da Planta:
Clima - Temperatura deve estar entre 26 e 28ºC (25 a 31ºC) as chuvas em torno de 1.200 mm anuais

(1.000 - 2.000) bem distribuídos (120 mm mensais), a umidade relativa do ar entre 70% e 80%. Em locais com ventos fortes tutorar a planta.

Solos - Solos mais adequados para o limão Tahiti são os leves, bem drenados, arejados, profundos, sem impedimento para penetração da raízes. Solos areno-argilosos (de arenoso a levemente argiloso) são preferidos, pH entre 5,5 e 6,5. Topografia plana a levemente ondulada

Implantação do Pomar:
Mudas - Devem resultar de enxertos sobre limão Cravo ou limão Rugoso que proporcionam crescimento rápido, boa produção, frutos de qualidade e maior tolerância à seca embora sensíveis à podridão radicular.

Os enxertos sobre tangerina Cleopatra são aceitáveis. A muda, de indiscutível qualidade, deve ter procedência e sanidade garantidas, enxertia feita a 25-30 cm de altura, possuir três a quatros ramos (galhos) a 60 cm do solo e raízes desenvolvidas, sem estarem enoveladas.

Preparo da área:
Consiste na roçagem destoca e enleiramento do mato; essas operações devem ser feitas 5-6 meses antes do plantio.

Em seguida efetuar aração e gradagens; em caso de aplicação de corretivo do solo em área total aplicar metade da dose antes da aração e a segunda metade antes da 1ª gradagem.

Marcação/Espaçamento:
Nivelado o terreno efetua-se a marcação da área; para o Nordeste do Brasil adota-se os espaçamentos de 7,0m x 6,0m e 7,0m e 5,0m. Em plantios extensos dividir o pomar em talhões de 10.000 a 20.000 plantas (quadras de 3.000 a 5.000 plantas) com corredores para caminhões.

Coveamento/Adubação:
As covas podem ser abertas à mão ou com implementos, devem ter dimensões 40 cm x 40 cm x 40 cm a 60 cm x 60 cm x 60 cm; na abertura separar a terra dos primeiros 15-20 cm de altura.

- Em caso de não haver recomendações (decorrentes de análises de solo) para calagem e adubação, aplicar 1 kg de calcário dolomitico ao fundo de cada cova cobrindo-o com um pouco de terra; misturar 50 g de cloreto de potássio com 200 g de super fosfato simples e 10 litros de esterco de curral bem curtido à terra separada e lançar em cada cova.

Plantio:
O plantio deve ser feito em horas frescas do dia ou em dias nublados com o solo úmido. Deve -se usar régua de plantio para bom alinhamento. Ajusta-se a muda na cova de modo que o colo da planta fique ligeiramente acima do nível do solo e os espaçamentos entre raízes cheios com terra. Após plantio fazer uma "bacia" em torno da muda regar com abundância sem encharcar e cobrir solo com capim seco (sem sementes) ou com palha.

Tratos Culturais:
Controle de Ervas Daninhas - O cultivo do solo, controle de ervas pode ser feito com grade (2 operações/ano) na época seca e com ceifa do mato na época de chuvas. Em cultivos irrigados no semi-árido usa-se roçadeira nas entrelinhas e herbicidas na projeção da copa. As plantas devem ser "coroadas" sempre que houver mato alto (com enxada.

Irrigação:
A irrigação aumenta a produção e eleva a qualidade do fruto; no semi-árido a irrigação é indispensável. Os sistemas de irrigação mais utilizados são os de aspersão e o de irrigação localizada (gotejamento, microaspersão) que aplica água em geral abaixo da copa da planta. Sulcos, bacia de inundação temporária são outros métodos. Nos cerrados maiores produtividades foram obtidas utilizando-se sistema de gotejo a cada metro (120 l água/planta em turnos de rega de 4 dias). Em regiões úmidas a irrigação pode elevar a produção em 35% a 75%.

Culturas intercalares:
Cultivo intercalar é prática em pequenas/médias propriedades; pode-se usar leguminosas (feijão de porco, leucena, crotalaria) ou abacaxi, amendoim, batata doce, feijão, mandioca, milho, no pomar jovem do limão Tahiti.

As culturas intercalares devem ter baixo porte e ciclo curto, e situar-se a distância de 1,5 - 2 m da linha de plantio do limoeiro.

Podas:
Devem reduzir-se à eliminação de galhos secos, doentes ou praguejados e nascidos abaixo do ponto de enxertia.

Adubação:
60 dias após plantio recomenda-se aplicar 50 g de uréia/planta repetindo-se 30-40 dias após.

A partir do 2º ano recomenda-se as seguintes doses, em gramas/planta (para a Bahia):
Anos

2 março/julho
ano-Uréia=100gr 100gr março- super Simples=200
3 ano Uréia=150gr 150gr março- super simples=300gr
4 ano Uréia=200gr 200gr março- super simples=400gr
5 ano Uréia=250gr 250gr março- super simples=500gr
6 ano Uréia=250gr 250gr março- super simples=500gr
7 ano Uréia=350gr 300gr março- super simples=650gr
8 ano Uréia=350gr 300gr março- super simples=650gr
9 ano Uréia=500gr 500gr março- super simples=1000
em diante --
cloreto de potasio apartir do 4 ano--março julho - 40gr -40gr
cloreto de potasio 5 ano março e julho - 200gr 200gr
cloreto de potasio 6 ano março e julho - 200gr 200gr
cloreto de potasio 7 ano março e julho - 250gr 200gr
cloreto de potasio 8 ano março e julho - 250gr 200gr
cloreto de potasio 9 ano março e julho - 300gr 250gr



Para deficiências de zinco e manganes recomenda-se pulverizações foliares com solução composta de 300 g. de sulfato de zinco, 300 g. de sulfato de manganes, 300 g. de cal em 100 litros de água.

Pragas:
Orthezia: Orthezia praelonga (Doug., 1991) Homoptera, Ortheziiae.Também chamada cochonilha de placas; tem corpo provido de placas ou lâminas cereas com cauda alongada que acumula ovos; eficiente sugador o inseto injeta toxina na planta ao sugar a seiva e sua excreção estimula aparecimento da "fumagina" (cobertura escura) nas folhas. Mudas, vento, vestimentas disseminam o inseto. A praga é mais prejudicial no período seco e expolia a planta, atacando folhas e frutos.

O controle é efetuado pela aplicação de inseticidas sistemicos granulados aplicados ao solo em torno da planta a 10 - 15 cm de profundidade. Observar o período de carência do produto químico. Entre os indicados cita-se aldicarb, dissulfoton, carbofuran.

Escama-Farinha: Pinnaspis aspidistrae (Sing, 1869) Homoptera, Diaspididae.Cochonilha com carapaça, ataca tronco e ramos que apresentam coloração esbranquiçada. A sucção da seiva da planta pelo inseto causa rachadura na casca e facilita a penetração de agentes de doenças (gomose).

Controle via pincelamento de tronco e ramos com o seguinte preparo: 1 Kg (enxofre molhável), 2 Kg de cal, 0,5 Kg de sal de cozinha, 15 g. de diazinom ou 35 g. de malatiom e 15 litros de água.

Ácaro-da-Ferrugem: Phyllocoptruta oleivora (Aslm. 1879), Acari, Eriophyidae.Infesta folhas, ramos e frutos causando nestes cor prateada à casca além de àspecto aspero; os frutos apresentam tamanho, peso e percentagem de suco reduzidos. As folhas podem desenvolver doença (mancha de graxa). Em infestação severa há queda acentuada de folhas e frutos.

Controle, efetuar controle quando 10% de frutos apresentarem 30 ou mais acaros. Acariciadas à base de dicofol, quinometionato ou enxofre molhável são indicados para o controle.

Coleobroca: Cratosomus flavofasciatus (Guerin, 1844) Coleoptera, Curculionidae.Inseto adulto é besouro preto com faixas amarelas no tórax e asas. Ovos são depositados no tronco e ramos; a lagarta esbranquiçada penetra, cava galerias no sentido longitudinal e expele serragem, em forma de petalas, pelo orifício de entrada.

Controle feito pela injeção de calda inseticida via orifício utilizando-se formicida liquido, gasolina, querosene, ou pasta de fosfeto de alumínio (que libera gás). Após aplicação fechar orifício com cera de abelha, argila ou sabão.

Cochonilha Cabeça de Prego: Crysomphalus ficus (Aslmd., 1880) Homoptera, Diaspididae.Importante na fase jovem do pomar a cochonilha tem forma circular, convexa, cor violácea. Períodos secos com alta temperatura favorecem a multiplicação do inseto. Localiza-se na face inferior das folhas e nos frutos, suga seiva e liquídos e deprecia os frutos comercialmente.

Seu controle é feito por pulverizações com produtos químicos à base de óleo mineral a 1% ou óleo mineral + insetic

Doenças:
Causadas por vírus, fungos, bacterias e distúrbios fisiológicos.

Tristeza: (Vírus)
Planta apresenta redução no crescimento já nos viveiros. Em galhos ou ramos, retirando-se sua casca, observa-se caneluras (riscos). Folhas novas com nervuras polidas e frutos com diametro reduzido (coquinhos).

Controle: uso de borbulhas vindas de plantas imunizadas.

Exocorte: (Vírus)
Crescimento limitado, vegetação esparsa e folhas com coloração de pouco brilho. Doença transmitida por enxertia ou ferramentas contaminadas (canivete, tesoura de poda).

Controle: uso de borbulhas comprovadamente sadias.

Gomose: (fungo)
Doenças das mais prejudiciais em regiões tropicais úmidas; lesões pardas aparecem na base ou colo da planta, nas raízes e galhos baixos, com exsudação de goma pelo fendilhamento. Mais adiante ocorre apodrecimento dos tecidos.

Controle: usar variedades resistentes, enxertia alta, facilitar aeração da base da planta e drenagem do terreno, usar de fungicidas sistémicos (fosetyl-Al) em pulverizações ou pincelamento do tronco.

Declínio: (distúrbio fisiológico)
Murchamento irreversível da folhagem, demonstração de deficiência de manganês e zinco em níveis elevados, sem brotações; depois há queda de folhas, morte de ponteiros.

Controle: uso de porta-enxertos diversificados.
Colheita:
O material deve ser: sacola de colheita (20 kg), feita de lona com fundo falso, cestos e caixas plásticas para 27 kg. Evitar retirar frutos com varas ou ganchos, frutos molhados ou orvalhados, derrubar frutos ao solo, frutos excessivamente maduros ou verdes. Usar tesoura cortando o pedúnculo, rente ao cálice. Não machucar os frutos na colheita e transporte
Produção:
Precoce, a limeira ácida Tahiti apresenta produção significativa a partir do 3º ano de vida; no Recôncavo Baiano um pomar aos 4 anos produz produz 107.000 frutos hectare (300 frutos por planta). Aos 11 anos de vida a produção alcança 1.128 frutos/planta (113 kg) ou 403.000 frutos/hectare.Pomares paulistas produzem 8-15 kg/planta (3º ano), 64 a 86 kg/planta (5º ano) e 98-117 kg/planta (7º ano).
.
Fonte:

EMBRAPA - CNPMF
Limão Tahiti - Aspectos Econômicos e Técnicas de Cultura
Circular Técnica nº 13, jan/1991
Cruz das Almas - Bahia

Template Design | Elque 2007