Google

Castanha do Pará


Implantação
O sistema de plantio de mudas de castanheira é semelhante ao de qualquer outra espécie florestal. Apesar de sua rusticidade, faz-se necessário efetuar um preparo de área de maneira própria, facilitando assim as operações de plantio e tratos culturais. Deve-se preparar a área com antecedência, obedecendo a época adequada de plantio na região. Pode ser plantada em plantio puro como também plantio em consórcio com outras espécies perenes ou semi-perenes. Quando o preparo for em área de capoeira com árvores de médio a grande porte realizar no período seco (enleiramento, queimada,desleiramento, e, em alguns casos, o destocamento).

A castanheira deve ser plantada em covas profundas, de maneira que o colo da muda fique rente ao nível do solo. Para enchimento utiliza-se mistura de terra vegetal (da primeira camada do solo), geralmente de coloração escura, devido à concentração de húmus, acrescentando 10 litros de esterco de curral e 300g de Superfosfato triplo, 100g de cloreto de potássio e 100g de sulfato de amônia. Para grandes áreas, colocar somente o Superfosfato triplo. Realizar o plantio no início das chuvas.

O espaçamento e densidade de plantio dependem da finalidade. Quando o objetivo for plantio para produzir madeira, a densidade inicial deve estar entre 16 (4 m x 4 m) planta-1, com desbastes a serem realizados baseados em mensurações periódicas quando o plantio entrar em competição, sendo que o número de árvores a ser extraído no corte final deve ser próximo de 160 árvores por hectare. Estima-se que os desbastes sejam no oitavo, décimo-quinto e vigésimo ano.

No caso de sistemas consorciados com culturas perenes e/ou semi-perenes, os espaçamentos recomendados são 12 m x 12 m correspondendo a 69 plantas/ha, respectivamente.

Tratos culturais

Esta espécie necessita dos seguintes tratos culturais:

Coroamento: capinas ou roçagens efetuadas em torno das plantas, realizadas a cada seis meses até o segundo ano;
Roçagem da área: efetuada as entrelinhas de plantio no momento do coroamento, aproveitando o material para cobertura morta das mudas, prevenindo, assim, danos devido a períodos de estiagem.
Adubação: além da efetuada na cova (300 g), por ocasião do plantio (dois dias antes), recomenda-se uma aplicação, em cobertura, de 300 gramas de Superfosfato triplo, no segundo e terceiro ano de plantio, respectivamente.
Controle de pragas e doenças – a praga mais comum é a saúva, que pode ser controlada com produtos específicos (a base de chlorpyrifos –10g do produto/m 2 de terra solta, sulfuramid – 10 g/ m 2 de terra solta, fipronil – 5 g/ m 2 de terra solta), e verificada mediante vistoria periódica do plantio. Quanto a doenças, nenhuma de maior importância foi registrada até o momento.
fonte embrapa/br

0 comments:

Template Design | Elque 2007